Programa “Agronegócio na Escola” reforça importância da educação para o futuro do setor
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Publicado em 01/07/2025 às 09h10, por: Edison Correia Araújo

Educadores de nove estados brasileiros participaram do primeiro encontro de capacitação do Programa Educacional “Agronegócio na Escola” de 2025, realizado no dia 16 de maio, no Centro de Cana do IAC. O evento organizado pela Abag/RP promoveu um bate-papo entre o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e o presidente da Câmara Setorial do Amendoim, conselheiro da Socicana e secretário da Coplana, José Antonio Rossato Junior. Como temas centrais estiveram o papel da educação como ferramenta de transformação social e o fortalecimento da imagem do agro brasileiro.
“O agronegócio representa uma quarta parte do Produto Interno Bruto brasileiro, gera um terço dos empregos e é responsável pelo saldo comercial do país. Portanto, é uma posição econômica, política e social fundamental, mas a imagem que ele tem não corresponde a esse tamanho”, afirmou Roberto Rodrigues. Ele falou também do poder das ações conjuntas. “Esse trabalho da Abag com educação é essencial, porque vai fazer com que professores enxerguem a verdade e a transfiram para os alunos, mudando a geração do futuro”, concluiu.
Criado em 2001, o Programa “Agronegócio na Escola” tem metodologia própria, estimulando uma vivência prática e interdisciplinar do universo agroindustrial. A proposta envolve palestras, visitas a propriedades rurais, instituições de pesquisa, cooperativas e indústrias, além da distribuição de materiais digitais para uso em salas de aula presenciais ou virtuais.
Entre 2001 e 2024, o programa envolveu diretamente 324.790 alunos e 5.490 professores em atividades que promovem o conhecimento sobre o setor agropecuário. No período, foram realizadas 2.429 visitas de alunos e 180 visitas de professores, abrangendo um total de 282 municípios e 954 escolas.
A presidente do Conselho Diretor da Abag/RP, Mônika Bergamaschi, ressaltou o impacto da conexão entre o conteúdo teórico e a realidade prática do setor. “Os professores trabalham com esse material. Depois, quando os alunos vão às empresas, veem que não é só um discurso: tudo o que está sendo ensinado está bem colocado. Eles começam a repensar também como têm tratado essa questão no ambiente urbano. Essa é uma sociedade mais consciente, mais educada, e a prevenção será maior.”
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