Bruno Rangel representa a Coplana, a Socicana e o Sicoob Coopecredi na COP27

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Publicado em 15/08/2023 às 11h25, por: Coplana

Agro e cooperativismo são os destaques brasileiros na conferência

A 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP27, realizada de 6 a 18 de novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito, contou com a presença marcante do agronegócio e do cooperativismo brasileiros. Bruno Rangel Geraldo Martins, presidente da Coplana, vice-presidente

da Socicana e conselheiro do Sicoob Coopecredi, representou as três entidades no evento, participando do painel “A importância das cooperativas para o agro sustentável”. A COP reuniu representantes oficiais de governos e sociedade civil, com o objetivo de discutir formas para desacelerar as mudanças climáticas e contribuir com a mitigação de impactos já percebidos em todo o globo.

No painel em que Bruno participou, também estavam Matheus Kfouri, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, Luiz Lourenço, presidente da Cocamar, Marcelo Candiotto, presidente da CCPR (Cooperativa Central dos Produtores Rurais) e Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB (Organização das Cooperativa Brasileiras). A apresentação de Bruno foi inserida no seminário “Energia, Indústria, Agro e Investimentos Verdes”, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) no Pavilhão Brasil e revelou a importância do trabalho desenvolvido em nossa região, pela Coplana, Socicana e Sicoob Coopecredi, com programas que servem de referência para o mundo. “Uma vez que essas três entidades trabalham juntas, elas conseguem proporcionar ao produtor melhores condições na compra de insumos, melhores condições nos financiamentos agrícolas e também na questão da sustentabilidade, em que a Socicana atua com protocolos de certificação”, afirmou.

Bruno também destacou o diferencial brasileiro em relação à produção mundial de produtos agrícolas. “Pelo menos nos últimos 30 anos, provamos que produzimos de forma eficiente e com qualidade. Mesmo em situações adversas, quando enfrentamos muitos problemas climáticos, alcançamos até três safras por ano. Quando exposto isso ao mundo, nos tornamos exemplo em produtividade, com maestria e muita eficiência”, afirmou.

Como destaque de sua fala, Bruno abordou o Crédito Rural Verde, programa que chamou a atenção dos outros países pela capacidade de impulsionar as ações na chamada agricultura de baixo carbono. A iniciativa é uma parceria entre Socicana e Sicoob Coopecredi e promove juros mais baixos a produtores associados, integrantes de projetos de sustentabilidade.

Representando o governo brasileiro no evento, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, elencou avanços como o Novo Marco do Saneamento e Resíduos, citou as iniciativas de pagamento por serviços ambientais, o mercado regulado de carbono e o trabalho desenvolvido pelo campo na vanguarda mundial. “Campo Limpo: programa de reciclagem de embalagem de defensivos agrícolas com índice de 94%, bem acima da França e Alemanha, com 70%, e Estados Unidos, 30%. Nossa agricultura tropical bate recordes de produção, resultado de técnicas modernas e eficientes que protegem o solo e fixam carbono da atmosfera. Estamos aqui para discutir um Brasil real, das energias verdes, que passa por uma agricultura sustentável. E nada melhor do que estar aqui com o setor privado para dar escala a essa nova economia verde”, afirmou o ministro.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou do compromisso do sistema. “Faz parte da natureza do cooperativismo a busca e a implementação de soluções que conciliem o desenvolvimento econômico com o combate ao aquecimento global e a preservação do meio ambiente.  Somos, definitivamente, parte da solução, no que diz respeito às questões climáticas, tanto que já somos referência mundial na produção sustentável. O agronegócio cooperativo é pautado em sustentabilidade e no desafio de alcançar uma economia neutra em carbono, com destaque para a redução das emissões de metano”, afirmou Freitas.

Como um dos resultados da conferência, pode ser destacada a exposição consistente do agronegócio brasileiro, na produção altamente qualificada, uso de energias limpas e esforços da cadeia produtiva para o crescimento sustentável.

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